- Definição de Alienação

   


   Alienação é quando o individuo perde a compreensão do mundo, tornando-se alheia (indiferente) a segmentos importantes da realidade. O conceito moderno de alienação inclui também aquele indivíduo que tem contato com várias informações e que fica, por assim dizer, perdido no meio delas, sem um propósito definido, e dessa forma não consegue estabelecer relações com o que lê, nem apresentar uma conclusão sobre o assunto. Exemplo: Não sabe nada sobre a politica, então possui alienação em relação a politica.

- Tipos de Alienação

- Trabalho Alienado








   Será que o trabalho aliena o indivíduo? Para Marx existe sim o trabalho alienado. Este seria o trabalho que a sociedade industrial criou, a sociedade dominada pela produção de mercadorias. O trabalho que rompe a ligação entre o homem e sua atividade vital.







    Marx descreveu algumas características do trabalho alienados, que aqui estão, citadas por Coutinho, M. C. :





  • "a alienação e o caráter fortuito do trabalho em relação ao sujeito trabalhador";





  • "a alienação e o caráter fortuito do trabalho em relação ao objeto dele";





  • "a determinação absoluta do trabalhador pelas necessidades, já que o trabalho (...) não tem para ele outro significado que ser uma fonte de satisfação de suas necessidades, enquanto ele só existe para elas como escravo de suas necessidades";





  • "resumir o trabalhador à luta pela subsistência, fazendo com que ele (...) destine sua vida a adquirir meios de vida".
    Estão aí as características do trabalho alienado segundo Marx. Características estas que separam o homem de sua naturalidade.
    Quem nunca assistiu ao filme "Tempos Modernos" de Charles Chaplin? Este filme mostrava explicitamente o trabalho em sua forma de alienação. O indivíduo trabalhava em uma fábrica de peças e fazia sempre a mesma coisa: apertava roscas. Mas não sabia para quê? Qual era a finalidade daquilo? Ele era um escravo do trabalho. Não havia uma finalidade para que estivesse fazendo aquilo, a não ser receber o salário no final do mês.
    Logicamente, o exemplo é de um filme, mas que não foge da realidade de hoje. Veja nas indústrias. Trabalhadores fazendo repetições sem conhecer muitas vezes o produto final daquele parafuso que ele aperta incansavelmente todos os dias. Sua realidade torna-se limitada e esse trabalho acaba por desumanizar o indivíduo, fazendo-o trabalhar como escravos de suas necessidades.
    Podemos disso tirar uma conclusão que, num cenário amplo, a sociedade capitalista aliena o ser humano.
    O trabalho realmente pode alienar um indivíduo e, por conseqüência disto, pode alienar-se do mundo por estar vivendo dentro de um espaço limitado. seu conhecimento pode não ir mais longe do que apertar um simples parafuso. E será que um trabalhador como esse consegue discernir a realidade social em que vive?

- Lazer Alienado



   
    O processo de alienação na sociedade industrial afeta também a utilzação do tempo livre destinado ao lazer.    A indústria cultural e de diversão vende peças de teatro, filmes, livros, shows, jornais e revistas como qualquer outra mercadoria. E o consumidor alienado compra seu lazer da mesma maneira como compra seu sabonete. Consome os “filmes da moda” e freqüenta os “lugares badalados” sem um envolvimento autêntico com o que faz.
   Agindo desse modo, muitos se es forçam e fingem que estão se divertindo, pensam que estão se divertindo, querem acreditar que estão se divertindo. Na verdade, “através da máscara da alegria se esconde uma crescente incapacidade para o verdadeiro prazer.


- Consumo Alienado









   Num mundo em que predomina a produção alienada, também o consumo tende a ser alienado. A produção em massa tem por corolário o consumo de massa.
O problema da sociedade de consumo é que as necessidades são artificialmente estimuladas, sobretudo pelos meios de comunicação de massa, levando os indivíduos a consumirem de maneira alienada.
   A organização dicotômica do trabalho a que nos referimos - pela qual se separam a concepção e a execução do produto - reduz as possibilidades de o empregado encontrar satisfação na maior parte da sua vida, enquanto se obriga a tarefas desinteressantes. Daí a importância que assume para ele a necessidade de se dar prazer pela posse de bens. "A civilização tecnicista não é uma civilização do trabalho, mas do consumo e do "bem-estar". O trabalho deixa, para um número crescente de indivíduos, de incluir fins que lhe são próprios e torna-se um meio de consumir, de satisfazer as "necessidades" cada vez mais amplas."(O. Friedmann, Sete estudos sobre o homem e a técnica, p. 147.)
   Vimos que na sociedade pós-industrial a ampliação do setor de serviços desloca a ênfase da produção para o consumo de serviços. Multiplicam-se as ofertas de possibilidade de consumo. A única coisa a que não se tem escolha é não consumir! Os centros de compras se transformam em "catedrais do consumo", verdadeiros templos cujo apelo ao novo torna tudo descartável e rapidamente obsoleto. Vendem-se coisas, serviços, idéias. Basta ver como em tempos de eleição é "vendida" a imagem de certos políticos...
   A estimulação artificial das necessidades provoca aberrações do consumo: montamos uma sala completa de som, sem gostar de música; compramos biblioteca " a metro" deixando volumes "virgens" nas estantes; adquirimos quadros famosos, sem saber apreciá-los (ou para mantê-los no cofre). A obsolescência dos objetos, rapidamente postos fora de moda", exerce uma tirania invisível, obrigando as pessoas a comprarem a televisão nova, o refrigerador ou o carro porque o design se tornou antiquado ou porque uma nova engenhoca se mostrou "indispensável".
   E quando bebemos Coca-Cola porque "E emoção pra valer!", bebemos o slogan, o costume norte-americano, imitamos os jovens cheios de vida e alegria. Com o nosso paladar é que menos bebemos...
   Como o consumo alienado não é um meio, mas um fim em si, torna-se um poço sem fundo, desejo nunca satisfeito, um sempre querer mais. A ânsia do consumo perde toda relação com as necessidades reais do homem, o que faz com que as pessoas gastem sempre mais do que têm. O próprio comércio facilita tudo isso com as prestações, cartões de crédito, liquidações e ofertas de ocasião "dia das mães" etc.
   Mas há um contraponto importante no processo de estimulação artificial do consumo supérfluo - notado não só na propaganda, mas na televisão, nas novelas -, que é a existência de grande parcela da população com baixo poder aquisitivo, reduzida apenas ao desejo de consumir. O que faz com que essa massa desprotegida não se revolte?
   Há mecanismos na própria sociedade que impedem a tomada de consciência: as pessoas têm a ilusão de que vivem numa sociedade de mobilidade social e que, pelo empenho no trabalho, pelo estudo, há possibilidade de mudança, ou seja, "um dia eu chego la E se nao chegam, "é porque não tiveram sorte ou competência".
Por outro lado, uma série de escapismos na literatura e nas telenovelas fazem com que as pessoas realizem suas fantasias de forma imaginária, isto sem falar na esperança semanal da Loto, Sena e demais loterias. Além disso, há sempre o recurso ao ersatz, ou seja, a imitação barata da roupa, da jóia, do bule da rica senhora.
   O torvelinho produção-consumo em que está mergulhado o homem contemporâneo impede-o de ver com clareza a própria exploração e a perda da liberdade, de tal forma se acha reduzido na alienação ao que Marcuse chama de unidimensionahdade (ou seja, a uma só dimensão). Ao deixar de ser o centro de si mesmo, o homem perde a dimensão de contestação e crítica, sendo destruída a possibilidade de oposição no campo da política, da arte, da moral. Por isso, nesse mundo não há lugar para a filosofia, que é, por excelência, o discurso da contestação. "












- A Origem

   


   A filosofia se originou no século VII a.C. em colônias gregas localizadas na cidade de Mileto quando alguns homens perceberam que tudo podia ser conhecido através da razão humana e que o conhecimento não se limitava apenas para deuses. Pitágoras foi quem criou o termo filosofia que significa “amizade pela sabedoria”. O termo foi criado quando Pitágoras viu que os deuses possuíam todo o conhecimento e sabedoria que existia, passando assim a perceber que o homem poderia desejar e buscar tal sabedoria plena por meio da filosofia. 

- A importância da Filosofia

   



   A Filosofia é muito importante para nós, embora muitos não soubessem da sua importância. Ela nos ajuda desvendar os mistérios e histórias da nossa existência, e compreender o porquê e a razão fundamental para tudo o que existe.
   A Filosofia é a busca constante do conhecimento, da verdade é um olhar para dentro de nós mesmo, está sempre a procura de respostas, é um ato filosófico de o homem refletir, criticar e argumentar o pouco conhecimento que tem diante desde mundo imperfeito e maravilhoso que vivemos.
E ela nos desafia a despertar nosso espírito critico, para que possamos ter uma visão clara diante dos fatos da vida e dos extremos da natureza humana como a vida e morte.
   Temos que estar sempre prontos às mudanças que ocorrer em nossas vidas, por que a mudança é continua a natureza muda, as pessoas mudam o mundo em geral muda, nunca é tarde demais para mudar o rumo da sua vida.

- Alienação

   


   Alienação é quando o individuo perde a compreensão do mundo, tornando-se alheia (indiferente) a segmentos importantes da realidade.O conceito moderno de alienação inclui também aquele indivíduo que tem contato com várias informações e que fica, por assim dizer, perdido no meio delas, sem um propósito definido, e dessa forma não consegue estabelecer relações com o que lê, nem apresentar uma conclusão sobre o assunto. Exemplo: Não sabe nada sobre a politica, então possui alienação em relação a politica.

- Curiosidades


- Brecht escreveu Vida de Galileu, 1937, obra na qual se refere a Galileu como um anti-herói. O escritor faz uma sátira relacionando a pessoa à sociedade.

- A última mensagem deixada por José Saramago em seu blog falava da importância da Filosofia, da falta que gera quando não é estudada no mundo atual.


- Atlântida, como lenda, surge nos diálogos Timeu e Crítias, de Platão. Houve uma viagem ao Egito na qual Sólon tomou conhecimento por meio de sacerdotes da tradição sobre a Atlântida. Depois Crítias, seu neto, contou para Sócrates sobre o tema. Sabemos por Platão que Atlântida era uma grande ilha, perto do estreito de Gibraltar, habitada por atlantes, descendentes de Atlas.


- O mais antigo filósofo a se ocupar da lógica formal foi Parmênides de Eléia. Ele formulou o princípio de identidade e de não contradição. Um de seus alunos, Zenão, fundou a dialética, segundo Aristóteles. Com Zenão aparece a argumentação erística: arte da discussão. Era usada para refutar quem não concordasse
com as teses referentes à unidade e à imobilidade do ser.

- Aristóteles pesquisou muitas coisas, inclusive os insetos. O filósofo notou que eles têm o corpo separado em três itens. Aristóteles escreveu detalhadamente sobre os diversos elementos da história natural dos insetos. Isso tudo permaneceu praticamente sem qualquer atenção até 1600, cerca de 2000 anos...! Foi só então que o pesquisador Ulisse Aldrovandi lançou a obra De animalibus insectis (Tratado dos insetos).

- Você sabia que a palavra anatomia, que em grego quer dizer dissecar, é atribuída a Teofrasto? No século IV a.C. ele fez uma das primeiras atividades práticas para o entendimento dos elementos que compõem os seres vivos.

- Nosso Grupo


Nomes:


Arianne Arduíni Borges  -  Nº: 01
Júnia Lanny Sousa Silva  -  Nº: 24
Otávio Augusto de Souza Cardoso  -  Nº: 37
Paula Soraya Rocha  -  Nº: 44
Roger Dutra Rodrigues  -  Nº: 40


Série: 1º    Turma: E     


Escola: Escola Estadual Marechal Humberto de Alencar Castelo Branco